No Brasil vigora uma injusta proibição a essa maravilhosa erva que só possível ser derrotada de fato na esfera federal, seja por uma resolução da ANVISA, um projeto do parlamento ou até por uma ação do judiciário.
Mas o seu uso terapêutico já é reconhecido, e autorizado pela própria anvisa e justiça, mas para isso é preciso acessar o sistema de saúde, ter assessoria jurídica, e dinheiro para importar o remédio, pois essa é principal forma de acesso regulamentada.
As alternativas que temos hoje à importação são o fornecimento por associações, e o auto-cultivo.
As associações fazem o trabalho de garantir frente a justiça o cultivo para a produção do óleo, e entregam esse produto em parte de maneira gratuita, e outra parte a um preço menor do que o importado, mas não há associações em número suficiente para a grande e crescente demanda pela chamada cannabis medicinal, e mesmo esse custo menor ainda não é acessível a toda população.
O auto-cultivo só é autorizado hoje por meio de um habeas corpus, instrumento que tem um custo elevado, e que ainda demanda que a pessoa requerente comprove domínio sobre o cultivo e as técnicas de extração. Além da questão burocrática, cultivar para subsistência demanda investimento, dedicação e muito conhecimento.
E infelizmente mesmo tendo seus HC associações e growers ainda estão sujeitas ao assédio jurídico e policial.
Essa injustiça tem que acabar, e é por isso que queremos ter um mandato na câmara para dar voz a quem usa, cultiva para si, cultiva para o povo, produz o remédio, e todas as pessoas que tenham relação com essa planta curativa que é a maconha.
Antes mesmo de alcançarmos a liberdade conforme nosso ideal, podemos fazer muito para melhorar a vida de quem precisa de cannabis. Estados e municípios têm a autonomia para criar seus próprios critérios de distribuição de cannabis no SUS. No estado de São Paulo entrou em vigor o projeto de lei 17.618/23 que estabelece o fornecimento de cannabis através do SUS estadual, mas infelizmente é arbitrária e extremamente restritivo, limitando a 3 as enfermidades atendidas e não tornando o acesso popular.
Agora é a nossa vez de fazer essa lei e regulamentação na cidade de São Paulo, e precisamos de um representante na câmara de vereadores que foque sua atuação em garantir que o projeto aprovado defenda o acesso via SUS, farmácias vivas, associações e cultivo doméstico; e garanta a formação, a autonomia e a segurança das profissionais de saúde ao prescreverem. A recomendação de canabinóides específicos como o THC e CBD, o óleo canabidiol, óleos full spectrum, o uso inalado, com uso de flores ou extratos sejam permitidos conforme suas prescrições.
Ainda no município a presença de uma parlamentar antiproibicionista na câmara é de suma importância para defender as iniciativas de redução de danos, os movimentos sociais como as Marchas da Maconha, fortalecer os CAPS e fiscalizar para que não haja ações violentas da guarda municipal.
Além de força na câmara, para termos a regulamentação desejada é bom que o governo também seja favorável, este é mais um motivo que apoio a pré-candidatura de Guilherme Boulos para prefeito de São Paulo, sendo do PSOL segue os princípios antiproibicionista e defende as políticas de cuidado e redução de danos.

A cannabis sativa pode ser usada casualmente, na indústria, na restauração ecológica, na alimentação, na construção, na moda, na espiritualidade, na saúde e muito mais.
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